Segurança na UFRB, uma questão urgente!
Considero urgente o tema segurança por uma questão óbvia, estamos tratando com vidas. Compreendo que todo patrimônio do Estado tenha que ter segurança, mas infelizmente a estrutura física é mais protegida que o próprio ser humano. Acredito que a segurança deva abranger a todos os estudantes, técnicos e professores, nos diferentes âmbitos, desde a biblioteca ao pavilhão de aulas, dos laboratórios a residência universitária, pois todos são patrimônios.
Falando de segurança, presenciamos recentemente uma grande tragédia ocorrida numa escola pública na cidade de Realengo – Rio de Janeiro. Tragicamente onze crianças foram mortas a sangue frio.
Aqui em Amargosa e em nossa UFRB-CFP ainda não tivemos casos como esse, e nem queremos. Para isso é importante que não deixemos “o ladrão entrar para depois colocarmos a fechadura”. Em Realengo, por exemplo, algumas medidas já foram tomadas após a tragédia, não que essas medidas sejam suficientes, ou seriam, mas, de certa forma são medidas que visam minimizar as possibilidades de outra tragédia.
Recentemente um jovem armado com uma faca invadiu as dependências da residência universitária do CFP e por pouco não houve ali um assassinato. Segundo informações, o jovem estava buscando uma reconciliação com sua ex-namorada, e chegou a insinuar que se ela não voltasse para ele a mataria e depois se suicidava.
Esse episódio pode ser um alerta para que tomemos providências urgentes na UFRB. Temos a chance de evitarmos que possíveis tragédias possam acontecer, e se tratando de segurança, vale ressaltar que segurança não pode ficar limitada a uma empresa terceirizada onde pretende-se proteger o patrimônio público. Segurança também é iniciar de forma urgente o calcamento do acostamento da rodovia de acesso a universidade, pois o que presenciamos todos os dias são alunos, técnicos e professores dividindo o asfalto com carros e motocicletas. Cabe também a construção de lombadas para inibir o uso de velocidade e consequentemente evitar futuros acidentes.
Senhor Diretor e Magnífico Reitor, apresento então meu grito de alerta. Como cidadão e estudante sinto-me na obrigação de ajudar na construção dessa universidade, e se o meu grito for ouvido com responsabilidade, acredito que num prazo bem curto resolveremos estes problemas e evitaremos possíveis desastres.
Fica como responsabilidade do movimento estudantil, do corpo docente e dos técnicos fazerem a cobrança , demarcar um prazo, contudo, se nenhuma medida for tomada afim de sanar com esses problemas, resta então avançar com outras formas de mobilização.
Saudações
Lucas Bonina
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